Meio moída

Meia vela acesa, meia casa e meia

a panela às meias..de água e coentro 

me dás meio amolecida

a colher de mar 

maré, mulher de sal me alimentas


Meia primavera, meio açufre, 

Meia janela, meio cume

Meia vida pra trás, meídades e baleias..


Meia volta

Meia volta e meia.. 

menea a sálvia na mesa...

"Melhor volver', dizem

mas vou rio ao mar

e no meio-de-nosso-amor seguem batendo


Maré e vento

miragens minutos tenros

No meio do salto te miro.. êfaso..


Morte, memórias lúgubres, o mundo é um manto de desejos..

Murmuraras, morena

Meio lá, meio cá, ninguém sabe os meandros de mayo em novembro


Meia laranja, meia manga 

Milhões de imaginerías

Meio maré, meio rochedo


milhões de palavras X esse poema rarefeito


Meia voz 

À meia noite

meio fogo 

lento

Meio às pressas 

Meias palabras 

meiodias

Maleherida maltiempo


Me beijaste mineral... e hoje

todos  os vícios son ajenos


Meias verdades

 meios juízos 

Morre o pobre 

o mambembe 

Moído lá dentro


Meio misturado, dirá o sal e o sol, e o tempo


Com meias verdades se maquia

mas virá o mar, menina veneno


Todos meio tontos ainda 

Tudo meio sem meios 


Andar com um peito e meio

andar e lamento

porque amor mói,

muxiba

Moí demais 


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